Trabalho com os descritores

Trabalhar com os descritores (língua portuguesa/matemática), para que os alunos adquiram competências e habilidade necessárias a sua série/ano. Assim aprendam a identificar e justificar suas respostas, no intuito de compreender aquilo que se pede na questão.

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Público-alvo

Ensino Fundamental - Anos iniciais

Tipo de prática

Docente

Rede de Educação

Rede Municipal de Caieiras

Competências gerais mobilizadas

Argumentação, Comunicação, Conhecimento

Fase de desenvolvimento

Prática Implementada

Nome da escola(s)

EMEF MANOEL HURTADO

Tempo de duração: Lição de casa realizada em casa, conversa e resolução na primeira hora do dia de aula

Objetivos específicos

  • Identificar respostas e justifica-las.

Estratégia / Desenvolvimento

Detalhamento da prática aplicada;

  • Após a 1ª síntese, com base na avaliação de matemática, língua portuguesa e hipóteses de escrita dos alunos, notou-se um baixo rendimento, e uma grande quantidades de alunos em hipóteses de escrita em nível abaixo e básica.

  • Com este diagnóstico, a realização de um plano de ação, onde não só apenas estes alunos diagnosticados “ fracos “, mas todos pudessem melhorar a leitura e compreensão de textos ( matemática e língua portuguesa ), foi essencial.

  • Criou-se uma sequência de atividades com os descritores para trabalhar em casa e na sala de aula, a fim de que os alunos pudessem adquirir competências e habilidades necessárias a sua série/Ano.

  • Durante 3 vezes por semana eram enviadas atividades para casa, num percurso de 8 meses.

  • O aluno fazia a atividade com o auxilio dos pais, ou até mesmo sozinho em casa.

  • No dia seguinte, no primeiro horário eram corrigidas as lições pela professora, mas com alguns encaminhamentos, de acordo com o descritor selecionado, por exemplo, D1, onde o aluno deve Localizar as informações explicitas em um texto, eram direcionadas perguntas que permitia que o mesmo voltasse ao texto. Algumas práticas aplicadas foram retiradas do livro Aula Nota 10 . Assim os alunos sempre justificavam suas respostas.

  • Com o passar do tempo, e o trabalho continuo desses atividades durante a semana, os alunos começaram a demonstrar um interesse maior pela lição de casa, e ao responder corretamente, assim como houve também o interesse familiar.

  • Pensando que os descritores são habilidades de leitura observáveis através das avaliações, foram elas que no decorrer do ano demonstraram o avanço de cada turma.

  • Quem avançou na leitura também avançou na hipóteses de escrita inicial, pois a compreensão e interpretação de texto são influenciadas por uma bagagem intelectual adquirida principalmente pelo ato de ler e responder.

  • Tudo isso resulta em resultados mais satisfatórios em exercícios de escrita, menos erros ortográficos, textos mais coesos e condizentes com as instruções dadas pelos professores e maior capacidade de argumentação.

  • Isso ajuda na prova na hora de saber como escrever muito sobre qualquer assunto.

  • É claro que isso não significa que o ensino de produção de texto deve ser deixado de lado. Não basta apenas encher os alunos de leituras e esperar que eles, por si só, aprendam como escrever bem.

  • O professor precisa alinhar de maneira adequada a relação entre leitura e escrita, para que eles se complementem e alavanquem o desempenho das crianças.

  • Os pais como parte importante desse trabalho, também aceitaram a proposta positivamente, tanto que se apropriaram dos descritores que mal conheciam, e deram devolutivas do desenvolvimento dos filhos.

  • Concluímos o trabalho com os descritores agradecendo as famílias e aos alunos pelo empenho, mas deixando claro que a continuidade no próximo ano é essencial, a fim de adquirir novas habilidades e competências.

Recursos necessários

Atividades impressas, lápis e borracha

Autores

Amanda Arantes Braz da Silva
Professor/a
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Aprendizado

Melhora no rendimento das notas e hipótese de escrita.

Maior responsabilidade com as tarefas de casa por parte dos alunos.

Melhor relacionamento com a família.

Além de entendimento do que esta sendo solicitado,compromisso com o dever de casa tanto do aluno, quanto da família,argumentos para defender suas respostas.

Relatos da experiência

Encontramos alguns desafios, após as avaliações do primeiro bimestre, embora já estivéssemos notado uma falta de compreensão dos alunos em textos simples, logo no inicio das aulas, a confirmação nas avaliações principalmente em língua portuguesa , veio de encontro com nossas dúvida.

Era necessário fazer um plano de ação voltados para a aquisição de competências e habilidades desses alunos que já estavam no 4°ano do ensino fundamental, e não conseguiam interpretar textos simples, e muito menos identificar e justificar as resposta.

Eu, Suellen e Priscila, responsáveis por três 4 °anos da EMEF Manoel Hurtado, elaboramos uma plano de ação, junto com a coordenadora Fernanda, afim de solucionar esta falta de compreensão dos alunos, este não saber responder e justificar.

Começamos a mandar a lição para casa com um texto e poucas questões( escolhidas para trabalhar um certo descritor/ou matemática/ou português), hora de múltipla escolha, hora dissertativa. Em outro dia, assim que chegávamos a sala de aula, fazíamos a correção no primeiro horário, sempre com questionamentos preparados para que as crianças justificassem suas respostas, alguns pensados no livro aula nota 10.

Aos poucos corrigir lição de casa, tornou-se mais dinâmico e atrativo aos alunos. Os pais também foram orientados sobre esta prática, onde obtivemos apoio de mais de 80 por cento dos responsáveis.

Tivemos alguns desafios como;
* O que fazer com aquela criança que não tem apoio em casa?
Orientação em reunião pelo professor as familias e/ou responsaveis, convocação para conversar sobre quais responsabilidades tinham em relação a seus filhos e as lições.

*O que fazer com aquela criança que não tinham interesse na lição de casa?
Incentivamos o aluno a demonstrar seus conhecimentos, valorizando suas respostas certas, e valorizando o que sabia,assim, aquele que se encontrava desinteressado, também queria estar com os outros, participando, pois também queria fazer parte desta troca de conhecimento.
*Quais descritores trabalhar ?
Escolhemos os descritores de acordo com o que se apresentavam em provas internas, e que não sabiam.

Contudo o olhar para questões simples mudou, se antes faziam de qualquer maneira, hoje assim que pegam uma folhinha com três ou mais questões, já conseguem responder, e buscam justificar. Isso se comprovou em avaliações internar, comportamento também.

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