Matemática Financeira

Fazer o aluno reconhecer a importância da matemática financeira no seu cotidiano.

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Público-alvo

Ensino Fundamental - Anos iniciais

Tipo de prática

Docente

Rede de Educação

Rede Municipal de Caieiras

Competências gerais mobilizadas

Conhecimento, Empatia e cooperação, Trabalho e projeto de vida

Fase de desenvolvimento

Prática Implementada

Nome da escola(s)

E.M.E.F.: Lourides Dell Porto

Tempo de duração: 10 horas semanais

Objetivos específicos

  • Utilizar situações do cotidiano do aluno para a aplicação de situações problemas com o sistema monetário.

Estratégia / Desenvolvimento

O projeto se baseia no valores morais e empáticos das crianças e, partindo de suas ações e realização de tarefas do cotiano escolar, eles recebem um salário fictício. Toda sexta-feira do mês, os alunos recebem seus valores de acordo com a tabela que fica anexada no caderno de controle financeiro individual do aluno. Com isso, todo dia de pagamento, os alunos fazem os registros de quanto ganharam, o quanto foi descontado de seu beneficio e se houve multa ou bonificação.

O aluno é observado assim que entra na escola, considerando suas atitudes, comportamento, desperdício de alimentos, desperdício de água, relacionamento com os funcionários e amigos. A intenção é dar responsabilidades e autonomia.

Após dois meses de salário, dentro da sala, é organizado um bazar com produtos para que o aluno possa gastar seu dinheiro realizando os cálculos necessários, e são também estimulados a economizar seu ordenado para a próxima compra.

Recursos necessários

Impressora, cadernos, lápis, sulfites e artigos escolares (em quantidade suficiente para o número de alunos)

Autores

Herbe de Souza
Professor/a

Aprendizado

Interpretação de situações problemas (uma vez que eles que produziam)

Raciocínio lógico e mental

Realizar cálculos escritos no campo da adição e da subtração a principio.

Relatos da experiência

Os alunos foram observados não apenas pelo professor, desde que entraram na escola, suas atitudes, comportamento, desperdício de alimentos, desperdício de água, relacionamento com os funcionários e amigos. Enfim, a prática fomentou a responsabilidades e autonomia dos mesmos.

Quando demos inicio ao projeto, as crianças tinham um comportamento razoável, não se relacionavam muito bem entre eles, não tinham o costume de ajudar os outros colegas e com o projeto eles passaram a olhar seus colegas como companheiros de sala, sempre dispostos a colaborar, tanto com seus pares como com professores e funcionários da escola.

As crianças passaram a se responsabilizar por seus espaços e tornaram seu ambiente agradável, ficaram mais organizados com seus materiais, tarefas de sala, de casa e também atenção ficou mais focada na aprendizagem.

Pude perceber que o raciocínio lógico matemático deles melhorou o que facilitou a inserção de todos os conteúdos da matéria, melhorando na compreensão de tabelas, gráficos e principalmente no campo aditivo e subtrativo.

Porém, não consegui a totalidade, apenas 75% dos alunos conseguiram autonomia para contas rápidas, e a soma dos valores que tinham em mãos, o que me fez repensar o projeto, alguns casos de alunos com problemas de alfabetização tinham maior dificuldade, nesses casos alguns alunos com maior habilidade auxiliavam seus colegas.

O apoio familiar e da equipe gestora, em especial a minha coordenadora Eliana, que sempre deu o respaldo necessário.

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