Eu vejo flores em você

Essa é uma atividade para ser desenvolvida como uma atividade de apoio às atividades permanentes. Ela pode ser uma atividade a ser desenvolvida durante um bimestre, em todo início de aula, ou pode ser desenvolvida nos momentos finais do dia. Os estudantes falam sobre questões pessoais e isso amplia o conhecimento que eles terão uns sobre os outros e também lhe permitirá ter mais condições de conhecer melhor a turma. É uma atividade que favorece o desenvolvimento de algumas habilidades socioemocionais.

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Público-alvo

Ensino Fundamental - Anos iniciais

Tipo de prática

Docente

Rede de Educação

Rede Municipal de Itapebi

Competências gerais mobilizadas

Autoconhecimento e autocuidado, Comunicação

Fase de desenvolvimento

Ideia

Nome da escola(s)

Escola Municipal Zenilda Souza Santos

Tempo de duração: Atividade permanente a ser desenvolvida num espaço de um bimestre, a critério do professor.

Objetivos específicos

  • Despertar o interesse no convívio social

  • Reconhecer a importância da atividade lúdica no cotidiano escolar.

  • Oferecer oportunidade para que os estudantes conheçam melhor uns aos outros

  • Oportunizar que os estudantes falem sobre si mesmos diminuindo inibição

  • Criar uma atmosfera de amizade e confiança entre os estudantes

  • Criar oportunidades para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Estratégia / Desenvolvimento

  • Peça aos estudantes que anotem informações que gostariam de compartilhar com colegas. Oriente-os a falar sobre um elemento que os outros estudantes talvez não conheçam. Isso pode ser a profissão dos familiares, por exemplo, ou sobre um instrumento que ele ou ela está aprendendo a tocar, ou até mesmo um sonho. Enfim, algo que os estudantes gostariam de tornar público e que gostariam que os estudantes perguntassem mais.

  • Para isso, decore uma caixa de sapatos bem bonita e peça aos estudantes que anotem numa metade de folha de papel sulfite essa informação. Eles podem decorar como quiserem.

  • Todos os dias os estudantes podem colocar outras informações se quiserem. O importante é estabelecer uma ordem para que haja rodízio de fala.

  • No momento da aula que o professor julgar adequado, um estudante escolhe um dos papéis e socializa. Os demais estudantes tentam identificar de quem é aquela informação. Se ninguém souber, o autor se manifesta e os demais fazem perguntas. Essa é uma atividade de partilha voluntária de informações, em nenhum momento um estudante deve se sentir invadido ou obrigada a falar sobre si.

  • Esteja atenta aos discursos que circulam, as frases que são ditas e as não ditas mas recheadas de entreolhares e manifestações diversas, observe ainda a reação dos receptores da mensagem, como eles lidam com possíveis brincadeiras e fique atenta às menores indicações de bullying entre os estudantes. Essa é uma atividade que permite manifestações de opiniões, que também ocorrem nos ambientes escolares em alguns momentos em que os professores não estão presentes, por isso identificar manifestações agressivas de uns para com outros para estudar com os demais professores formas de lidar com possíveis conflitos é um desdobramento possível dessas atividades.

  • No entanto, o principal objetivo dessa atividade seja ampliar a capacidade expressão, de comunicação, de diálogo entre os estudantes, por isso sermões não devem fazer parte desse momento. É um momento de descontração e de empatia entre os estudantes que deve ser cuidado.

Recursos necessários

Folhas de papel sulfite, lápis colorido e outros materiais de papelaria.

Autores

Escola Municipal Zenilda Souza Santos
Equipe Cieds
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Avaliação

O professor pode fazer anotações diárias sobre a capacidade de expressão dos estudantes, como eles se apresentam como contam suas informações e respondem aos questionamentos dos demais colegas. Isso pode ser um diagnóstico para ampliar as intervenções em outros momentos de aulas, além de contribuir com a discussão sobre as habilidades dos estudantes com os demais professores.

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